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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

SINDSERV sai na frente e lança debate na internet

O SINDSERV e a Comissão Setorial da Educação dão o exemplo e abrem o debate sobre o Estatuto dos Profissionais da Educação, através da rede mundial de computadores.
Você já pode participar das discussões enviando propostas ou comentando os textos.
Também criamos um novo endereço de e-mail, caso você prefira enviar mensagens reservadas:
educadores.sindserv@gmail.com.

Alternativa importante
Nós sabemos que não são todos os trabalhadores da educação que possuem acesso à internet. Porém, em virtude das dificuldades criadas para que se estabelecessem debates presenciais, mais do que nunca, esta ferramenta tornou-se uma importante alternativa.

Amplie a participação
As contribuições individuais estão permitidas e são muito bem-vindas!
Porém, não podemos negar que a participação coletiva é muito mais eficaz! Por isso, reúna seus companheiros de trabalho, discuta o Estatuto e apresente propostas de sua escola ou grupo de trabalhadores.

Decisões, só em Assembleia!
As discussões sobre o Estatuto devem acontecer em todos os momentos possíveis. Ele vai afetar, diretamente, nossas vidas.
A internet é apenas mais uma importante ferramenta para garantir o debate. Todas as idéias e sugestões levantadas terão que passar pela Assembleia para que sejam encaminhadas oficialmente.
Não abra mão de seu direito de decisão! Participe das Assembleias!!!

10 comentários:

  1. Parabéns pela iniciativa! Se a secretária não quer discutir o estatuto, a gente faz a nossa parte.

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  2. Onde estão as outras informações que temos que discutir?
    Gostaria de ter informações da Comissão de Educação, como vai as discussões, o que precisamos lutar a favor, como saber o que está sendo colocado pela secretaria no nosso estatuto?
    obg,

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  3. Olá, Selma!
    Acabamos de postar um texto que reflete um pouco dos riscos que corremos.
    É muito importante que os educadores e educadoras de São Bernardo postem suas opiniões e sugestões.
    De qualquer forma, vamos postar novas informações todos os dias.

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  4. Passaram um comunicado na escola sobre a eleição de representantes da unidade para debater o estatuto. Como ficou a questão da dispensa de horas dos Representantes para essa discussão? A Secretária já respondeu as reivindicações que foram reenviadas?

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  5. Gostaria de saber quando serão realizadas novas discussões sobre o Estatuto. As escolas já devem ter indicado seus representantes.

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  6. Pessoal temos de lutar por nossos direitos como funcionários públicos, esta nova administração apenas qer fazer bonito para a população, e não é um erro, mas também deve fazer bonito para seus funcionários, àqueles que confiaram em suas promessas! Todos da educação devem fazer parte do estatuto, porque são essenciais para que este mesmo Estatuto siga comprometido por uma boa educação - de qualidade! Por que só os professores devem fazer parte? Apenas eles compõem a educação? Cadê os oficiais? Os de apoio? Os inspetores? e auxiliares em Educação? Se estes não podem fazer parte do magistério, então tire-os das escolas...o que seria das escolas sem estes grupos? e as crianças?seerá q são q precisam apenas dos professores ou de todos os membros do núcleor escolar para conseguir obter qualidade em seu atendimento? Pois bem, tire todos das escolas e deixe-os apenas com os professores ' os que fazem parte do estaTUDO' e vamos ver no q vai dar: SEM MERENDA, SEM LIMPEZA, SEM QUALIDADE....tudo vira nada!

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  7. Nós auxiliares em Educação não podemos fazer 'mediante a lei' parte do Estatuto do Magistério', mas que ironia...nisso NÃO, mas podemos substituir professores...é correto? está na lei? E agora com esta mudança com dois professores em sala, além de sermos substitutos, ficamos sozinhos com crianças em turmas de 23 - 18 -12 e 10 crianças, que atendimento se dará a elas? Estamos trabalhando de forma mecanizada, pois na teoria se tem 3 pessoas em sala, mas na prática, e quem trabalha em escolas sabe bem, não se cumpre a lei....os três só ficam juntos no almoço, sono , acordam para lanche e depois 30 min em alguem espaço, no restante das horas ficamos em duas pessoas sempre e o auxiliar, é claro, o dia todo...quem fica mais com as crianças???Ahhh os professores???Que aliás saem 1 horas antes devido o HTPC e tem também o HTPL...sendo assim, por que nós auxiliares desenvolvemos o pedagógico muitas vezes? cade a lei para isso....qual é mesmo a função do auxiliar retomo a pergunta....auxiliar o professor na elaboração das atividades ou durante o desenvolvimento das atividades, afinal de contas é para elaborar que os profs saem mais cedo não é?Ta tudo errado....todos estamos cansados na área de educação...pela falta de reconhecimento, pelos baixos salários, porque desenvolvemos inúmeras funções...se esta administração não é capaz de colocar vários professores substitutos para cobrir abonadas ou LTS o problema não é nosso...a questão é o desvio de função!!!Isso está ocorrendo em todas as escolas do município de sbc...que, quis agradar à pupulação, mas sobrecarregou os seus funcionários....Companheiros do SINDSERV verificam, por favor, a questão de que em algumas creches os auxiliares são até obrigados a fazer registro, pode isso? é uma exploração de fato, pois auxiliar n ganha para isso, não sai mais, não faz parte do quadro do magistério e ainda tem que entregar obrigatoriamente registro....não em todas, mas isso do registro acontece e todos tem medo de falar!é só verificar o quanto há abonas tiradas e LTS e comparar com anos anteriores que confirmarão o fato de que os funcionários públicos da educação estão já no mês de abril, cansados, desanimados e querendo sair urgentemente para outros municípios com melhores condições de trabalho, em que o funcionário é visto como ser humano e não uma máquina...Aqui não tem nada de benefício, plano de carreira, Gle (ainda que sua creche fique dentro de um local perigoso), a administração não nos ouve...recebemos este abono, simplesmente porque o governo federal mandou devolver para os funcionários públicos, porque esta administração não nos daria, como de fato deu....isto de receber agora foi uma exigencia, uma cobrança e, não por ser um benefício dado com gosto pelo nosso trabalho desempenhado em todo o ano! Estou desanimada, e falo por todos antigos e até os novos auxiliares... estou me sentindo violada...em tudo...aqui escreve, uma auxiliar e professora substituta da rede de são bernardo do campo! Só não ganho para exercer estas duas funções......Existe alguma lei que fala sobre o desvio de função????Porque quandoi se vira rotina execer outra função já não é uma questão de 'ajudar mediante uma situação em que precise de vc' mas que vc se torna na pratica um substituto...ainda q só da escola!

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  8. nós funcionários da educação estamos insatisfeitos com esta administração e, este estatuto q querem aprovar nos faz realmente de palhaços....

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  9. Sra. Secretária da Educação:

    desabafo de uma professora que faz parte desta rede de ensino a mais de 26 anos.
    Durante o tempo transcorrido, tivemos muitos obstáculos nos caminhos, mas que nos levaram a grandes conquistas.Acredito que uma das maiores foi a inclusão das crianças de 0 a 3 anos no ensino básico.

    finalmente, 2 auxiliares para cada turma. Um grande ganho com certeza para a educação com qualidade tão prestigiada de SBC.
    Se disser que fiquei triste com a nova mudança, estaria mentindo para mim mesma, já que também acompanhei todo o processo de transformação dos monitores em professores e a justa reinvindicação dos auxiliares em educação, de auxiliar alguém e não de serem responsáveis por alunos sem o devido preparo para tal.
    Mas claro ,como todos, fiquei apreensiva, porém, confiante, pois já havia passado por um momento onde o outro educador abria a porta da sala de aula para entrar e eu saia, sem que tivessemos tempo de falar sobre nossos alunos. Hoje este tempo seria possível, uma vitória com certeza, se...
    Infelizmente na prática do dia a dia não é bem assim que a coisa acontece.
    Recebi os alunos sozinha, sendo que eles choram, como esperado para a época. Neste momento, confesso não sabia o que fazer, pois não consegui elencar entre os fatos abaixo relacionado, as prioridades:
    - Receber o aluno que chorava aconchegando-o em meu colo;
    -dar atenção aos demais alunos presentes na sala, pois requerem minha presença e muitas vezes o meu colo;
    -dar atenção para os pais que ao entregar em seus filhos, necessitavam me inteirar sobre os últimos acontecimentos, com relação a sua criança;
    -recolher e guardar as mochilas dos alunos;
    -receber o transportador que muitas vezes me trazia um recado dos familiares e até mesmo um medicamento, que necessita ser anotado e guardado em local apropriado, longe do alcance do alunos;
    -socorrer uma criança que estivesse passando mal;
    -levar os alunos que já estão deixando de usar fraldas ao banheiro;
    -enfim poderia citar muitas outras situações em que sozinha é impossível atender e deixar de atender a tantas outras.Quando chegava o auxiliar em educação era muito difícil definir a sensação que tinha, alegria, desespero, urgência em lhe passar fatos e informações, ansiedade, por um dia que se iniciou tão tumultuado e que com certeza demoraria para retomar a rotina tão importante para as crianças. Pois neste momento voltava à estaca zero e com muitas das urgências anteriores: levar crianças ao banheiro, trocar fraldas, acalentar e dar atenção merecida e necessária a todos do grupo...

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  10. Continuação....
    temporariamente, foi permitido aos auxiliares em educação que acompanham este grupo, fazer horas extras. Temporiamente porque a informação que temos é de que será permitido até o final de março. até quando eles vão conseguir fazer horas extras, sem prejuízo de seu bem estar fisíco, psicológico e emocional?


    Ah, mas chega o outro professor às 10hs, quando na medida do possível os "incêndios foram apagados" (pois muitas e muitas vezes é assim que me sinto, apagando incêndios), Bom, é, conversamos com ele para contar e inteirá-lo sobre os fatos, os alunos, ou simplesmente o ignoramos e esperamos que ele se engaje na rotina? Infelizmente geralmente é a segunda opção.
    Ao menos o almoço é mais tranquilo, assim como o repouso, mas e depois que eu saio da sala? Fico me perguntando se as angústias são as mesmas, porque com certeza os acontecimentos são os mesmos.
    Apenas uma situação corriqueira desta turma:-Temos dois educadores na sala, acompanhando a turma, um sai para trocar fraldas, o outro fica com as demais crianças em um momento lúdico, ou de atividade pedagógica, vê que uma das crianças fez xixi e evacuou na roupa, já que ela não está mais usando fraldas há uma semana.
    O que deve fazer esta educadora, atender a criança que necessita dela? Atender ao restante do grupo? Limpar o local, já que sair da sala para pedir auxílio é impossível?

    Me pergunto diariamente e a qualidade ficou aonde?
    Claro, sei que até o ano anterior quando eu saia da sala também ficavam apenas duas pessoas. Mas educadores que haviam vivenciado toda a rotina juntas e que deixavam as crianças com fraldas trocadas para irem embora, com os agasalhos em local de fácil acesso e com atividades propostas onde estas pessoas poderiam, com mais tranquilidade do que hoje encerrar a rotina do dia, em especial porque não ficava durante uma hora sozinha.
    Outro fato de extrema importância que precisa ser ressaltado é o fato de que a faixa etária das crianças atendidas estendeu-se, em uma época do desenvolvimento infantil que meses fazem muita diferença.
    Ter na mesma sala de aula um aluno que fez 1 ano de vida em dezembro de 2010 e outro que fez 2 anos em janeiro de 2011, é de uma diferença assustadora para esta fase da vida, pois são 11 meses de diferença.
    Na mesma sala temos alunos que não andam, não se alimentam adequadamente com sólidos, não falam e outros que necessitam correr, pois andam com destreza, alimentam-se bem e falam com fluência. Parceiros experientes??? Um pouquinho demais para esta faixa de desenvolvimento e uma ou duas pessoas interagindo com elas.
    Muitas vezes olho para os meu alunos e penso o que diria a professora de seu neto A, com 1 ano, que foi abraçado ( e consequentemente derrubado, já que eles ainda não tem noção de sua força, mas querem cuidar do amigo) por um amigo de 2 anos. Será que foi falta de atenção da professora ou um momento de interação saudável entre crianças? Ou ainda porque é impossível atender a um grupo tão diverso e grande?
    A criança senta-se sobre listas telefônicas que estão apoiadas na cadeira para que ele alcance a mesa para almoçar? Já que em um complexo escolar é impossível ter mobiliário diferente para atendimento de crianças com variação de idade entre 2 e 6 anos.
    O que diria ao saber que a criança, cortou-se com um estilhaço de um prato de vidro, por ele próprio usado ou que alguma criança "mais velha e experiente", derrubou sem querer e o fez quebra-se?Eu enquanto professora todos os dias faço uma oração para que os acidentes possíveis de acontecer se tornem impossíveis, pois seria muito difícil convencer os pais que estes tipos de acidentes acontecem, em especial com uma diferença tão grande de desenvolvimento e habilidades.
    não espero sensibiliza-lá, espero apenas que retome os ganhos e os compare com as perdas para equipará-los e assim tornar novamente a educação do módulo I, uma educação de qualidade.

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